sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

CONGRESSO APROVA SALÁRIO MÍNIMO

 

Congresso aprova Orçamento com salário mínimo de R$1.320 para 2023




Um dia após a promulgação da chamada Proposta de Emenda á Constituição (PEC) da Transição, que abriu espaço no Orçamento para despesas por meio da alteração da regra de teto e gastos, foi aprovado nesta quinta-feira (22) na Comissão Mista de Orçamento, e em seguida no plenário do Congresso Nacional, o relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) á proposta orçamentaria para 2023.  

Entre outros pontos, o texto garante a viabilidade de promessas feitas na campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 2023, além do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O salário mínimo em 2023 também vai ser um pouco maior a partir de 1º de janeiro, R$ 1.320. A proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302.

Com a revisão dos números a partir a promulgação da Emenda Constitucional da Transição, o espaço fiscal foi ampliado para R$ 169,1 bilhões. O teto de gastos da União passou de R$ 1,8 trilhões para R$ 1,95 trilhões. Além disso, o valor que será destinado para manutenção e desenvolvimento do ensino, passou de R$ 119,8 bilhões para R$ 130,6 bilhões. O montante mínimo em 2023 é de R$ 67,3 bilhões.

O substitutivo de Castro aprovado hoje prevê a aplicação de R$ 173,1 bilhões para ações e serviços públicos de saúde. O montante é maior que o valor mínimo exigido a ser aplicado na área, R$ 149,9 bilhões. A peça orçamentária também manteve a estimativa de déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O acréscimo de R$ 63,7 bilhões, em relação à proposta enviada pelo Executivo, é reflexo da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões e pelo espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos.

Orçamento secreto

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela inconstitucionalidade das emendas de relator (RP9), conhecidas como orçamento secreto, em uma complementação de voto, Castro redistribuiu os R$ 19,4 bilhões em emendas de relator previstas para o próximo ano: serão R$ 9,6 bilhões para emendas individuais e R$ 9,8 bilhões sob controle do governo federal, para execução dos ministérios.


 Edição: Fábio Massalli/ Agência Brasil

SALÁRIO MÍNIMO REAJUSTE

 

Salário mínimo: especialistas afirmam que reajuste pode aumentar desemprego e inflação




Nesta semana, foi publicado no Diário Oficial da União a autorização para o reajuste do salário mínimo, que vai passar para R$ 1.302, um aumento de R$ 90 em relação à quantia vigente até o momento. Segundo o Ministério da Economia, essa correção proporciona ao trabalhador um ganho real em torno de 1,5%. O novo valor passa a valer em 1º de janeiro de 2023.

Para Marcelo Poli, CEO  e diretor jurídico da RZD Franchising – empresa especializada em atendimento e auxílio a pequenas e médias empresas -, o aumento do salário mínimo pode gerar maior desemprego nos negócios de pequeno e médio porte, além de poder estimular uma alta da inflação.

“Além disso, o reajuste do salário mínimo gera um sério risco de desemprego para os trabalhadores das pequenas empresas, que terão mais dificuldade para honrar com a folha e com os encargos a ela atrelados.”, afirma o diretor jurídico.

Em contrapartida, Marcelo Poli explica que para o trabalhador essa correção do salário mínimo não é suficiente para que as pessoas consigam viver de forma confortável e digna, mas que o aumento, mesmo que pouco, é positivo para os colaboradores.

Aperto

A recepcionista e moradora da cidade de São Paulo, Camila Dantas, concorda que o reajuste do salário mínimo não será suficiente para fechar as contas do mês. Para ela, uma quantia razoável para conseguir honrar suas contas básicas e ainda sobrar para lazer e educação seria um valor acima de R$ 4 mil.

“Eu não acredito que uma família consiga viver sem aperto com o salário nesse valor. Uma pessoa sozinha é impossível, tem que viver dividindo as contas com familiares. O salário sobe, mas sobe a água, sobe o gás, sobe a luz, o aluguel, a comida, e essa conta nunca fecha.”, afirma Camila.

Outra trabalhadora que recebe um salário mínimo e diz que as contas não fecham no final do mês é Mariana Eira. A auxiliar administrativa e moradora do Distrito Federal concorda que nenhuma família consegue viver sem apertos com essa quantia por mês.

“Para mim, eu acho que o ideal seria entre R$ 2.500 e R$ 3 mil um salário mínimo para poder se manter durante o mês para conseguir ter o mínimo de dignidade. Não só trabalhar por trabalhar, mas ter um pouco de lazer. Eu acredito que esse seria um valor justo.”, diz a auxiliar administrativa.

Possíveis desvantagens do reajuste 

Segundo Marcelo Poli, um dos efeitos diretos dessa correção para os empregadores é o aumento na folha de pagamento e os encargos que vêm junto à ela. Para o diretor jurídico, as empresas terão que rever os gastos e estabelecer prioridades para conseguir se adequar ao novo valor.

“Caberá ao empresário rever a possibilidade de redução nas despesas variáveis, bem como deverá pensar em um possível reajuste no valor de seus produtos e/ou serviços. Já para os trabalhadores informais, esse aumento poderá postergar ainda mais o sonho do trabalho de carteira assinada.”, afirma Marcelo Poli.

Para o advogado especialista em direito financeiro e empresarial e sócio do escritório Carvalho & Cavalheiro Advogados, Sergio Cavalheiro, afirma que a correção do valor do salário mínimo acima da inflação tem efeito positivo no aumento do poder de compra da população. No entanto, esse acréscimo pode gerar mais gastos públicos, como aumento dos gastos com previdência.

“Portanto, quando a gente tem um aumento do salário mínimo acima do índice inflacionário, possivelmente também teremos um aumento de gastos públicos e isso pode trazer um descontrole fiscal.”, ressalta Sergio Cavalheiro.

Apesar de já entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2023, a autorização do reajuste do salário mínimo se trata de uma Medida Provisória (MP 1.143/2022). Por isso, o texto precisa ser analisado por deputados e senadores em até 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para virar lei definitivamente.

 

Fonte: Brasil 61

SALÁRIO MÍNIMO 2023

 

Salário mínimo sobe para R$ 1.302 em 1º de janeiro



A partir de 1º de janeiro de 2023, o salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212, será de R$ 1.302. O valor atualizado está em uma medida provisória publicada nesta segunda-feira (12) de Dezembro de 2022 no Diário Oficial da União.  

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que valor considera uma variação da inflação de 5,81%, acrescida de ganho real de cerca de 1,5%.

“O valor de R$ 1.302,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões”, acrescenta a nota.

Por se tratar de medida provisória, o texto terá de ser analisado por deputados e senadores. O mesmo novo valor para o salário mínimo já estava previsto no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, que foi enviado ao Congresso Nacional em agosto.

 Edição: Nádia Franco/Agência Brasil


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

SERASA


Nome sujo: saiba como consultar se o CPF

 está negativado e como regularizar a

 situação


Um dos principais cadastros de restrição ao crédito pode ser consultado gratuitamente. Para limpar o nome do cadastro, é preciso negociar ou aguardar prescrição da dívida.

Estar com o “nome sujo” no Brasil é sinônimo de ser mau pagador. Significa ter tido o Cadastro de Pessoa Física (CPF) inscrito em um banco de dados de restrição ao crédito. Para limpar o nome, é preciso quitar a dívida ou aguardar a prescrição da dívida, o que pode levar até dez anos. Mas se a inclusão no cadastro tiver sido indevida, o consumidor tem direito a indenização por dano moral.

O principal banco de dados de restrição ao crédito no Brasil é gerido pela Serasa Experian em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ele pode ser consultado gratuitamente, por qualquer pessoa, mediante cadastro prévio, no site da Serasa ou no aplicativo para celular, disponível na Google Play e na Apple StoreSó é possível consultar gratuitamente a situação do próprio CPF.


Para fazer o cadastro e ter acesso à consulta é preciso informar o CPF, nome completo, data de nascimento e e-mail, além de registrar uma senha. Feito o cadastro, o consumidor fica sabendo a situação de seu nome – se está limpo ou sujo – bem como se a sua situação junto à Receita Federal está regular ou não.

Além disso, é informado o Serasa Score, que consiste em uma pontuação que vai de 0 a 1.000. Ela indica quais as chances de um determinado perfil pagar as contas corretamente nos próximos 12 meses e, por isso, é um dos itens avaliados para a concessão de empréstimos, financiamentos e cartões.

Consulta gratuita no site da Serasa informa a situação do CPF no cadastro de proteção ao crédito, bem como a situação junto à Receita Federal, além de pontuação para análise de crédito no mercado — Foto: Serasa/Reprodução 

Consultas pagas

O cadastro de restrição ao crédito da Serasa e SPC é o mais abrangente do país. Portanto, a consulta a ele tende a ser suficiente para que o consumidor saiba se seu nome está sujo ou não. Outro cadastro relevante é o mantido pelo Boa Vista, cuja consulta é paga – a consulta de um único CPF custa R$ 40 e há pacotes para consultas de múltiplos CPF (o pacote de 17 CPFs custa R$ 250).

A própria Serasa também oferece serviços de consulta pagos que permitem, por exemplo, consultar CPF ou CNPJ de terceiros. Além disso, a empresa oferta um serviço de monitoramento do próprio CPF.

“O serviço pago, além de informar como está a situação do consumidor, faz uma série de alertas e você fica sabendo antes de acontecer algo com o seu nome”, destacou a coordenadora de educação financeira da Serasa, Joyce Carla.

Por meio deste serviço de monitoramento, o consumidor recebe um alerta por e-mail ou SMS informando que uma dívida está para ser negativada, possibilitando a ele quitar o débito antes de ter o nome sujo. Também é informado sempre que alguma empresa consultar o seu CPF, o que também pode ajudar a prevenir fraudes.

“Se ele recebeu um alerta de que o CPF foi consultado e ele não reconhece essa compra nem está fazendo negociação com essa determinada empresa, ele consegue se precaver, ligar para a empresa e avisar que não é ele quem está fazendo o negócio”, enfatizou Joyce.

Benefício coletivo e direito à proteção

A advogada Ticiana Ayala, especialista em direito civil e sócia do escritório Chediak Advogados, explicou que estes bancos de dados de restrição ao crédito garantem benefício coletivo à sociedade em geral.

Isso porque, a partir da situação cadastral do consumidor, a empresa ou instituição financeira que oferta o crédito – seja através de empréstimo, financiamento, ou mesmo compra parcelada – pode melhorar as condições oferecidas, seja dando um prazo mais longo para pagamento ou juros menores.

“Esses cadastros existem com a finalidade de proteção ao crédito. Isso, coletivamente, é muito bom. Fala-se muito do lado ruim [de ‘sujar’ um nome], da negativação indevida, dos erros que acontecem – que de fato acontecem e precisam ser coibidos. Mas, tem o lado bom desses cadastros, porque eles permitem, de fato, coletivamente, melhores condições de crédito”, apontou Ticiana.

Por outro lado, a advogada lembrou que o nome de uma pessoa física é protegido por lei.

“O nome é um direto da personalidade. É um direito muito importante. É como a honra, como a imagem, ou como vários outros direitos. E ele tem proteção automática, que independe de qualquer coisa. O fato de você ter um nome já faz com que ele seja protegido”, explicou.

Por isso, em caso de negativação indevida do nome, ou seja, se o nome da pessoa foi negativado em um cadastro de proteção ao crédito seja por erro ou fraude, ela tem direito a receber indenização por dano moral. Para isso, é preciso que a pessoa lesada entre com uma ação judicial.

“Se você paga direitinho as suas contas, se paga tudo em dia, cumpre as suas obrigações, você é um bom pagador e você tem o direito de ser bem considerado e receber crédito e tantos outros benefícios disso”, enfatizou.

A advogada ponderou que ação por dano moral deve ser feita contra a empresa que negativou o CPF indevidamente, não sendo a gestora do banco de dados responsável pelo erro.

“Os cadastros restritivos de crédito têm relação com o fornecedor de serviços ou produtos, e não com o consumidor. As obrigações dos bancos de dados são as cuidar bem daqueles dados – inscrever quando for solicitado e retirar quando for solicitado. Mas, é a empresa que negativou o nome que tem essa responsabilidade [de solicitar a exclusão do CPF do cadastro]", diz.

Como limpar o nome?

Com o nome incluído em um cadastro de proteção ao crédito, o consumidor dificilmente conseguirá ter acesso a crédito no mercado, seja empréstimos em bancos ou instituições financeiras, financiamentos ou crediário, por exemplo. Também não consegue emitir um cartão de crédito em seu nome. Portanto, uma vez com o nome sujo, é preciso regularizar a situação.

A primeira coisa a fazer é checar se a dívida é devida – se foi feito negócio com a empresa que negativou o nome ou se o pagamento, de fato, não foi efetuado.

Se a pessoa não fez nenhum contrato de acordo com a empresa que enviou seu CPF para o cadastro de restrição ao crédito, são grandes as chances de que ela tenha sido vítima de uma fraude, ou seja, alguém utilizou seus dados para ter acesso a crédito no mercado.

Neste caso, é preciso entrar em contato com a empresa para informar o ocorrido e solicitar a exclusão do cadastro. O consumidor também pode acionar o Procon, bem como entrar em contato diretamente com a gestora do banco de dados. Ela também pode ingressar com uma ação judicial para pedir a regularização de seu cadastro e cobrar indenização por dano moral.

Se a pessoa de fato que fez negócio com a empresa responsável pela restrição de seu nome ao crédito, mas não reconhece a dívida por já tê-la pago, terá que comprovar o pagamento do débito. Para isso, deverá entrar em contato com a empresa, comunicar o pagamento e solicitar a exclusão de seu nome.

“O consumidor negocia diretamente com a empresa. Se a exclusão não for feita, ele pode fazer a reclamação diretamente na ouvidoria da empresa, acionar o Procon e comunicar à própria Serasa”, disse a coordenadora de educação financeira da Serasa, Joyce Carla.

Quando a pessoa reconhece a dívida, no entanto, precisa negociar com a empresa o pagamento para regularização do débito. Segundo a Serasa, a empresa tem prazo de cinco dias úteis, a partir do processamento do pagamento, para solicitar a exclusão do CPF do consumidor do banco de dados.

Em caso de parcelamento da dívida, a retirada do CPF do cadastro deve ser feito logo após o pagamento da primeira parcela, conforme enfatizou a coordenadora da Serasa.

“É sempre bom ressaltar que se o consumidor não honrar os próximos pagamentos, das próximas parcelas, o nome dele poderá voltar a ser negativado”, ressalvou Joyce.

Prescrição da dívida

Outra hipótese para a exclusão do nome do cadastro de restrição ao crédito é aguardar o término do prazo para prescrição da dívida, a partir do qual ela não poderá mais ser cobrada. Este prazo varia de acordo com o tipo de dívida.

De acordo com o novo Código Civil, o prazo máximo para prescrição de dívidas no Brasil é de dez anos. Todavia, a maioria das dívidas que levam o consumidor pessoa física a ter o nome negativado tem prazo de prescrição de cinco anos.

Os prazos de prescrição para as principais dívidas do consumidor pessoa física são de:

  • 3 anos - notas promissórias, letras de câmbio, aluguéis de imóveis, entre outros;
  • 5 anos – Impostos como IPTU, IPVA e Imposto de Renda; multas de trânsito; contas de água, luz e telefone; boletos de condomínio, mensalidade escolar, plano de saúde e consórcio; cartão de crédito.

As dívidas relativas à emissão de cheques têm prazo de apenas um ano para prescrição. De acordo com a advogada Ticiana Ayala, há uma particularidade em relação aos cheques, que é o prazo de validade dele: 30 dias se emitido na mesma praça [mesma cidade onde ele será apresentado ao banco] e 60 dias se emitido em outra praça [cidade distinta daquela onde será apresentado ao banco].

“Quando você emite um cheque, você tem a obrigação de manter o dinheiro [para quitá-lo] durante aquele período, de 30 ou por 60 dias. Depois desse prazo, você não tem mais a obrigação de manter o dinheiro em conta. Se a pessoa [ou empresa que recebeu o cheque] apresenta este cheque fora desse prazo e não tem saldo em conta para cobri-lo, o banco não pode devolvê-lo por falta de fundos, tem que informar outro motivo, como fora do prazo de compensação”, explicou a advogada.

No entanto, pelo prazo de um ano o cheque ainda pode ser cobrado e, por isso, levar o nome da pessoa para o cadastro de restrição ao crédito.

  • 3 anos - notas promissórias, letras de câmbio, aluguéis de imóveis, entre outros;
  • 5 anos – Impostos como IPTU, IPVA e Imposto de Renda; multas de trânsito; contas de água, luz e telefone; boletos de condomínio, mensalidade escolar, plano de saúde e consórcio; cartão de crédito.

As dívidas relativas à emissão de cheques têm prazo de apenas um ano para prescrição. De acordo com a advogada Ticiana Ayala, há uma particularidade em relação aos cheques, que é o prazo de validade dele: 30 dias se emitido na mesma praça [mesma cidade onde ele será apresentado ao banco] e 60 dias se emitido em outra praça [cidade distinta daquela onde será apresentado ao banco].

“Quando você emite um cheque, você tem a obrigação de manter o dinheiro [para quitá-lo] durante aquele período, de 30 ou por 60 dias. Depois desse prazo, você não tem mais a obrigação de manter o dinheiro em conta. Se a pessoa [ou empresa que recebeu o cheque] apresenta este cheque fora desse prazo e não tem saldo em conta para cobri-lo, o banco não pode devolvê-lo por falta de fundos, tem que informar outro motivo, como fora do prazo de compensação”, explicou a advogada.

No entanto, pelo prazo de um ano o cheque ainda pode ser cobrado e, por isso, levar o nome da pessoa para o cadastro de restrição ao crédito.

Após prescrição, dívida não pode ser mais cobrada

Uma vez prescrita, a dívida não pode mais ser cobrada e, por isso, a pessoa pode solicitar a exclusão de seu nome do cadastro de restrição ao crédito. Em tese, a empresa credora até pode ingressar com uma ação judicial de cobrança, mas a Justiça irá indeferir o pedido, explicou a advogada Ticiana Ayala.

“Se algum credor entrar com uma ação judicial para cobrar uma dívida prescrita, não vai conseguir receber porque tanto o juiz pode reconhecer, de ofício, aquela prescrição, quanto o consumidor pode, em sua defesa, alegar a prescrição e aquela dívida não vai ser, então, cobrada”, disse.


FONTE : G1 



quarta-feira, 3 de agosto de 2022

INFLAÇÃO

 

INFLAÇÃO FAZ SETE EM CADA DEZ

 BRASILEIROS CORTAREM ITENS NO

 MERCADO

72% deixaram de comprar cortes bovinos considerados de primeira, e 28% interromperam as compras de carne de segunda



alta dos preços fez com que sete em cada dez brasileiros mudassem de hábitos e cortassem itens da lista de compras. Pesquisa Ipec encomendada pelo C6 Bank mostra que 72% dos brasileiros das classes ABC com acesso à internet deixaram de colocar algum produto no carrinho do supermercado nos últimos seis meses.

A inflação foi a razão apontada por 82% dos entrevistados para o baixo consumo. Apesar de a prévia do índice de julho, de 0,13%, divulgada na terça-feira (26), ser a menor desde 2020, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a taxa acumulada no ano, entre janeiro e julho de 2022, de 5,79%, é a segunda maior desde 2004, quando teve início o cálculo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Deixaram de comprar cortes de carne bovina considerados de primeira 72%, enquanto 28% não levam nem carne de segunda. Além disso, 15% dos entrevistados não colocam mais no carrinho carne suína, de frango ou peixe, e 26% deixaram de levar para casa carnes processadas como linguiça e salsicha.

Segundo a pesquisa, 46% dos entrevistados que cortaram gastos por causa da inflação estão comendo carne bovina menos de uma vez por semana. Apenas 7% desses brasileiros consomem bovina de cinco a sete vezes por semana, 38% incluem o produto nas refeições de uma a quatro vezes por semana, e 9% das pessoas ouvidas não comem nunca o produto.

A escalada dos valores fez com que consumidores tirassem do carrinho produtos como muçarela (54%), iogurte (44%), leite (37%) e óleo de soja (18%).

A pesquisa ouviu 2.000 brasileiros com mais de 16 anos em todas as regiões do país entre os dias 14 e 20 de julho de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais.


R7

ECONOMIA

 

NOTA DE R$10 PERDE 25% DO VALOR EM 

CINCO ANOS


Em cinco anos, a nota de R$ 10 perdeu um quarto do seu valor. Hoje, o que é possível comprar com essa cédula poderia ser adquirido por R$ 7,50 em 2017. A perda do valor da moeda pode ser diretamente sentida dentro dos supermercados. No período, a cesta básica teve uma variação de 74,28%, percentual superior ao registrado pelo IPCA (Índice de Preços Amplo ao Consumidor) de 33,60%.

Os cálculos feitos pelo matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho mostram uma aceleração da inflação nos últimos cinco anos. “O aumento foi desproporcional. Nesse tempo, os preços dos itens de alimentação subiram em proporção muito maior”, analisa.

OS PREÇOS ANTES E DEPOIS

O feijão carioquinha (1 kg), tipo mais barato, custa hoje no supermercado R$ 7,99. No mesmo mês em 1994 ele custava R$ 1,11 e, em 2017, R$ 6,17.

O preço do leite saltou para R$ 6,79 em 2022. Há cinco anos, esse produto podia ser levado pelo consumidor por R$ 3,82. Já há 28 anos, custava R$ 0,53.

A farinha de trigo, que hoje custa R$ 5,99, era comprada por R$ 3,13, em 2017, e por R$ 0,55, em 1994.

O pão francês é outro produto que subiu bastante desde o Plano Real. A unidade sai por cerca de R$ 1 em 2022, e cinco anos atrás, o preço era R$ 0,56. Já há 28 anos custava menos de 10 centavos.

O café (250g), que era comprado por R$ 1,88 em 1994, subiu para R$ 5,60 em 2017. Cinco anos depois, o valor do produto passou para R$ 10,49.


O preço do óleo de soja hoje é de R$ 9,99, mas o produto já pôde ser comprado por R$ 0,94 há 28 anos. Enquanto, cinco anos atrás, ele era adquirido nos supermercados por R$ 3,47.

O açúcar custava apenas R$ 0,74 em 1994 e R$ 2,87 em 2017. Hoje, o mesmo produto é vendido por R$ 4,19.

Os alimentos têm um peso grande na inflação , outros produtos também pesam, mas a cesta básica aumentou bastante, o que mostra como a inflação afetou a população de baixa renda. O detalhe importante a ser observado é que os produtos de alimentação subiram numa proporção muito maior que a inflação”, completa Dutra.

R7

sábado, 2 de julho de 2022

COMO AUMENTAR AS VENDAS

 



E VAMOS EM 9 PASSOS COMO AUMENTAR AS

 VENDAS DA SUA EMPRESA 


Aumente suas vendas e englobando o melhorar ao rendimento de sua empresa com estratégias de marketing digital e prospere!

Como andam as vendas da sua empresa? Mesmo que estejam bem, ainda há muito que pode ser feito para melhorar.

O problema para muitos empreendedores é que, apesar de terem conseguido uma clientela grande o suficiente para se manter em operação, não fazem ideia de como alavancar vendas.

Outros enfrentam uma dificuldade diferente: até conseguem aumentar as vendas, mas investem demais para isso, o que leva embora todo o lucro.

Isso nos levanta a pergunta: qual o segredo para vender mais sem gastar tanto a ponto de comprometer o retorno sobre investimento?

A resposta está no passo a passo que você vai ver abaixo. São 9 estratégias que você precisa executar — e dicas práticas de com fazer isso — para alavancar de uma vez as suas vendas!

1. Crie (ou revise) processos internos e comerciais

Um dos pontos mais importantes para determinar o sucesso ou fracasso de uma empresa é a estruturação dos processos.

Em primeiro lugar, os processos internos precisam estar bem alinhados entre si e otimizados para funcionar sem surpresas. Estamos falando mesmo daqueles procedimentos burocráticos que (aparentemente) não tem nada a ver com vendas. Por quê?

A resposta se resume em uma palavrinha: foco! Quanto mais desorganizados forem os processos internos, menos tempo você e seus colaboradores terão para se concentrar na missão de vender, que já é desafiadora por si só.

Em alguns casos, atrasos e falta de organização em processos internos podem até refletir na venda para o cliente final, com passos adicionais que desmotivam a pessoa de finalizar o acordo.

Quando falamos do processo comercial sua importância é ainda mais óbvia, já que é por meio dele que você vai conduzir os prospects do interesse inicial até a venda.

Se a sua empresa ainda não conta com processos internos e comerciais, está mais do que na hora de fazer isso!

Caso já os tenha, vale a pena revisar o que pode ser aprimorado para ganhar tempo, reduzir custos e persuadir os clientes com mais eficiência.

2. Qualifique os seus leads

A qualificação do lead é uma estratégia de marketing que visa reduzir o tempo de indecisão do cliente em potencial.

Pense nisso: quando o indivíduo tem o 1º contato com a sua empresa, ele provavelmente ainda não está pronto para efetuar uma compra.

É muito provável que ele tenha uma série de dúvidas:

  • Preciso mesmo disso?
  • Quais são os benefícios deste produto?
  • Os benefícios compensam o investimento?
  • Será que essa é a melhor hora para comprar?
  • Haveria uma alternativa mais interessante?
  • Vou saber utilizar esse produto da maneira correta?
  • O que fazer se eu não gostar?

Na maioria dos casos, o indivíduo vai querer responder essas e outras perguntas antes de comprar.

Porém, quanto tempo ele vai gastar entre o 1º contato com a sua empresa e a decisão de compra é algo que pode ser trabalhado.

Com uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente, você pode responder a todas essas perguntas. É o que chamamos de  educar leads.

Assim, você levará o potencial cliente mais rapidamente ao estágio em que ele está pronto para fechar negócio.

A melhor parte é que, uma vez produzido, o conteúdo fica lá, disponível para todos os usuários que visitarem o seu site, o seu blog ou as suas redes sociais.

Você terá muito menos trabalho e mais retorno do que seria necessário para colocar vendedores educando individualmente cada prospecto da sua empresa.

É por isso que podemos dizer que o  funil de vendas ideal  ,hoje, é composto por mais etapas de marketing do que de vendas.

3. Invista com tudo no marketing digital

O marketing digital é rico em estratégias que o ajudarão a alavancar vendas sem precisar elevar o custo de aquisição de clientes de forma proporcional.

Aliás, as estratégias de marketing digital mais populares são conhecidas justamente por ajudar a realizar o contrário, ou seja, diminuir o custo de aquisição enquanto aumenta os lucros.

Redes sociais

As redes sociais também são canais excelentes de marketing, tanto pelo enorme volume de pessoas que as usam quanto pelas características desses sites. Cada vez mais, eles têm disponibilizado recursos próprios para empresas que desejam atrair mais pessoas, engajar melhor os fãs que já possuem e até vender diretamente para eles por essas plataformas sociais.

E-mail marketing

O email marketing é outra forma de manter o relacionamento com os seus possíveis clientes e fazê-los lembrar da sua marca o tempo todo, enquanto gera valor para eles.

Uma grande vantagem do uso de e-mail é que esse é um canal conveniente para os usuários. Não é a toa que essa forma de atracão e nutrição de leads é uma das que apresenta melhor taxa de conversão do marketing digital.

4. Conheça bem a concorrência (e sua persona)

Outro importante passo para alavancar as vendas é conhecer bem a concorrência.

Há quem ache que o Benchmarking (concorrentes)  não seja importante, mas a verdade é que por conhecer o que seus concorrentes têm de melhor e pior é muito relevante para definir estratégias e encontrar diferenciais.

Além disso, é essencial também conhecer a fundo a sua  persona, a pessoa para quem você deseja vender. Assim, todas as suas ações de marketing e vendas serão bem direcionadas.

Ao aliar o conhecimento dos concorrentes com as informações que tem sobre a sua persona, você será capaz de entender claramente o que eles fazem de certo e errado e encontrar brechas ou caminhos mal explorados nos quais pode se destacar.

5. Foque no sucesso do cliente

Uma das melhores formas de alavancar vendas é por fidelizar clientes. E como conseguir isso? Por garantir que eles tenham sucesso com o produto que compraram de você.

O conceito de Sucesso do Cliente tem se tornado muito popular, fazendo até com que diversas empresas criem departamentos focados nisso.

Mais ainda, é fundamental implementar uma cultura voltada para o Sucesso do Cliente, de forma que todos tenham esse objetivo como prioridade.

Parte importante do Sucesso do Cliente está em manter linhas de comunicação abertas o tempo todo e antecipar problemas que a pessoa talvez possa enfrentar.

Clientes bem-sucedidos, que enxergam valor tanto no produto quanto no suporte recebido, obviamente se sentirão inclinados a comprar novamente e com um ticket médio maior.

Melhor ainda, com um bom trabalho de fidelização, você será capaz de encantar os clientes e fazer com que se tornem defensores da sua marca, gerando novas vendas através do marketing “boca a boca”.

6. Motive e treine seus colaboradores

Equipes motivadas produzem mais e isso não é segredo para ninguém. Então, esse é um dos fatores aos quais você deve prestar sempre atenção.

Criar um ambiente leve e colaborativo entre os colaboradores é muito importante. Uma das formas é por integrar setores, como marketing e vendas. Algo que, além de unir, vai tornar o trabalho dessas equipes mais completo.

Outro ponto a observar é a necessidade de treinamento constante como forma de manter a motivação e as habilidades de todos no nível mais alto o tempo todo. Essa é uma prática que merece destaque, pois tem alto ROI (retorno sobre investimento).

Não faltam opções para treinar os colaboradores, sendo que uma das principais é por investir em cursos e certificações.

7. Faça parcerias estratégicas

Quem disse que para vender mais você só pode usar suas próprias forças? Empresas de sucesso sabem fazer bom uso de parcerias estratégicas para alcançar novos públicos e atrair clientes.

Uma das maneiras mais comuns de realizar essas parcerias é conhecida como  co-marketing , na qual a sua empresa e um parceiro produzem ações em conjunto e dividem os resultados conquistados.

Mas essa não é a única opção: trocar experiências com outras empresas, talvez por promover uma visita aos escritórios uma da outra a fim de entender como operam, pode ser de grande ajuda.

Esse intercâmbio de ideias vai servir até como complemento direto da primeira dica, já que vai estimular a inovação nos processos internos e comerciais, o que deve gerar mais vendas.

8. Expanda seu mercado de atuação

Para muitas empresas, um dos maiores desafios de alavancar vendas está no fato de que atuam em um mercado saturado.

Em casos assim, nos quais a oferta parece ser muito maior que a demanda, fica difícil se destacar a ponto de dar um salto nas vendas, porque todo o mercado passa a competir de forma acirrada executando as mesmas estratégias.

Qual a solução em um caso desses? A melhor saída pode ser justamente expandir a sua área de atuação, por oferecer um produto novo, que seja menos saturado que as soluções atuais.

Com isso, a sua empresa terá não somente uma nova fonte de renda, como também a oportunidade de criar uma marca mais forte no mercado.

9. Invista em ferramentas de qualidade

O objetivo é fazer com que você aumente as vendas sem elevar demais os custos. Mas é bom manter o equilíbrio e lembrar-se de que ferramentas de qualidade farão toda a diferença na sua capacidade de vender.

Afinal, o objetivo não é vender mais apenas a curto prazo, mas ter uma estrutura que permita fazer isso de forma escalável por um bom tempo, e isso exige ferramentas adequadas.

Alguns dos recursos que serão essenciais para que você consiga alavancar as vendas são: 

Basta clicar 👇 logo abaixo nestes 3 (recursos) apresentados que você automaticamente terá acesso e mas esclarecimentos. 

Você vai perceber que algumas dessas ferramentas têm um custo mínimo quando comparadas com os benefícios que trazem.

Antes de investir em uma ferramenta, pense em quanto tempo de trabalho manual ela vai economizar, além dos resultados que pode trazer em termos de vendas imediatas e fidelização.

 

 FONTE : Blog Rockcontent        

 

 

 




quarta-feira, 29 de junho de 2022

ESTRATÉGIAS DIGITAIS


 

UM MINI GUIA  DE ESTRATÉGIAS DIGITAIS


Entretanto empreendedor dicas e recomendações que você pode adotar agora mesmo para que sua empresa tenha sucesso on-line. 

Logo baixo será exemplificado 4 (quatro) estratégias digitais.  


Imagem meramente ilustrativa


1. APAREÇA NO GOOGLE

Destaque-se no Google com um Perfil da

Empresa gratuito



Mais de 70% dos consumidores usam a Busca Google para pesquisar antes de fazer uma compra

Se você atende clientes locais, seu Perfil da Empresa poderá aparecer quando eles buscarem por seu negócio ou serviços na Busca Google e no Maps.

  • Personalize seu perfil com fotos, seu logo e muito mais
  • Destaque seus produtos e serviços
  • Responda às avaliações



2. VENDA SEUS PRODUTOS OU SERVIÇOS ON-LINE

Um site pode ser o lugar ideal para sua empresa na

Internet


Os consumidores esperam que todas as empresas, incluindo as pequenas, tenham um site.


Um exemplo de site é o Mercado Livre . 

Clique aqui logo abaixo 
👇
Mercado Livre

3. TRABALHE DE FORMA MAIS INTELIGENTE

Tenha um endereço de e-mail comercial


Entretanto as pequenas empresas dizem que estão buscando novas formas de economizar tempo no trabalho.

Se sua empresa está começando, crie um endereço gratuito do Gmail como minhaempresa@gmail.com para comunicações comerciais.

Clique aqui 👇 . 

       

4 . ALCANCE SEUS CLIENTES 

Conquiste a lealdade dos clientes com postagens

nas redes sociais


Os consumidores nos países pesquisados na América Latina (BR, MX) consideram importante apoiar pequenos negócios. 

Estar presente nas mídias sociais e plataformas de vídeo on-line, como o YouTube, pode ajudar a construir um canal de comunicação direta com os consumidores. Isso permite criar uma maior conexão com clientes atuais e potenciais, entender suas necessidades e incentivar que eles comprem de você. 



Agora que você já conhece coloque em pratica, para seu empreendimento alavanca com as vendas. Boa sorte. 

 

Fonte:  smallbusiness


  Congresso aprova Orçamento com salário mínimo de R$1.320 para 2023 Um dia após a promulgação da chamada Proposta de Emenda á Constituiçã...