sábado, 12 de dezembro de 2020

IDEIA DE NEGÓCIO

 

IDEIA DE NEGÓCIO


Estudante de medicina faz sucesso vendendo roupas pela internet


A marca Giu Store foi criada para ajudar Giulia Gargione, 23, a pagar a mensalidade da faculdade; cresceu tanto que até a família foi trabalhar no negócio 

                Quando recebeu a notícia de que havia sido aprovada na faculdade de Medicina, Giulia Gargione, 23, não sabia o que fazer. Pois com os pais desempregados, a jovem moradora de Barueri, em São Paulo, não tinha como arcar com os custos altos da mensalidade.

A solução veio com a ideia de vender Roupas online. Giulia criou a marca Giu Store https://www.giustore.com/ e fez tanto sucesso com o Negócio de Moda que hoje, mais de três anos depois, vende cerca de 4 mil peças por mês e já abriu até uma loja física. A empreendedora conta que a sua aprovação na  faculdade veio em janeiro de 2017, mas as aulas só começariam em agosto.

“Eu sabia que tinha seis meses para fazer acontecer e tinha que conseguir um emprego”, diz Giulia.

Pois que, no entanto começou a trabalhar na área de telemarketing para tentar levantar o dinheiro. A história mudou quando uma amiga que estava revendendo roupas a chamou para fazer o mesmo.

“Nós sempre a caminho de casa em casa com uma malinha de roupas para vender, mas não dava muito certo. Conseguíamos vender uma peça por semana”, diz Giulia. A amiga decidiu deixar o negócio, mas Giulia continuou: “Minha mãe me falava para continuar que daria certo”.

Então Giulia decidiu seguir em frente com a venda de roupas, mas mudou a abordagem. Em maio, criou páginas no Instagram e no Facebook com o nome Giu Store, onde também contou qual era o propósito do negócio. A estratégia deu certo e as vendas eram feitas pelas próprias redes sociais. Em julho daquele ano, Giulia montou também um site.


“Muitas pessoas gostaram das peças e a loja foi crescendo

absurdamente”, afirma Giulia.

Quando as aulas começaram, a jovem já tinha o dinheiro para começar a pagar a mensalidade. Giulia pegou tanto gosto pela moda que não quis apenas revender peças: começou a criar também. Em 2018, passou a trabalhar com uma confecção terceirizada que produzia as peças sendo a partir das suas ideias. Giulia contratou costureiras para trabalhar exclusivamente com a sua marca, tendo assim a sua própria confecção.

“É melhor para ter mais de controle na produção, além de velocidade e qualidade”, afirma à empreendedora.  

Com o crescimento, sua família também começou a ajudar no negócio. O pai responsável na parte financeira, à mãe, do atendimento e por ultimo o irmão ficou responsável pela parte burocrática. Giulia desenvolve as peças e também é a modelo das fotos que vão para o site e para as redes sociais — o que ela diz “que a aproxima mais das clientes”.

“Eu acho que, hoje, qualquer um pode vender online e que qualquer pessoa tem um Instagram para mostrar o produto. O diferencial da minha loja é o meu atendimento, porque eu e minhas clientes realmente temos uma relação muito próxima", diz Giulia. "Elas me veem como uma amiga e se sentem muito confiantes em tirar dúvidas."  


Giulia também é a modelo da própria loja (Foto: Divulgação)


CRESCIMENTO EM 2020

Durante a pandemia, mesmo com a crise, Giulia conseguiu ver seu negócio crescendo: as vendas e o faturamento triplicaram em relação ao ano passado. “Não estávamos preparados”, diz a empreendedora, que precisou contratar mais funcionários para a equipe, que hoje tem 15 (quinze) pessoas. Atualmente, a marca recebe cerca de mil pedidos por mês, cada um com uma média de 4 (quatro) peças. O valor de cada roupa varia entre R$ 70 (setenta) e R$ 200 (duzentos) reais. Outra conquista foi realizada em julho do ano de 2020, quando Giulia abriu a primeira loja física, também na cidade de Barueri. A ideia inicial era apenas alugar um espaço para ser o estoque, mas ela viu que valeria a pena usar o local para vender suas peças também. Além disso, as costureiras terão um espaço para trabalhar presencialmente assim que a pandemia passar (por enquanto, elas estão trabalhando de casa).

Com o sucesso na moda, hoje Giulia não sabe o que esperar do futuro. 

“Eu pretendo terminar a faculdade de Medicina, mas não sei ainda se vou seguir na área. A loja era só um meio de chegar até lá, mas acabou virando tudo. Nunca tinha imaginado fazer nada de moda, e foi um sonho criado”, afirma Giulia.

Por enquanto, Giulia divide a rotina entre as aulas da graduação e a administração da loja.  

Fonte : Revistapeng

 

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